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ABIH-RN participa de Audiência Pública para tratar sobre o processo de erosão na praia de Ponta Negra

Na tarde desta quarta-feira (04/03), o presidente da Associação da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte, José Odécio, participou de uma audiência na Assembleia Legislativa, com o tema “Soluções para o processo de erosão da praia de Ponta Negra – Enrocamento e Aterro Hidráulico (engorda) e Adequação ao Sistema de Drenagem”, para debater os problemas e soluções da erosão costeira e diminuição da faixa de areia que a principal praia do estado enfrenta há alguns anos.

Para fazer essa obra, a Prefeitura de Natal contratou um estudo de viabilidade técnica em 2015, visando a melhor alternativa de contenção da erosão. Este estudo indicou que a melhor solução seria o aterro hidráulico, chamada engorda da praia. Com essa obra, nos 4km de praia que compõem Ponta Negra, a largura de faixa de areia passaria para 38 metros de areia para 60 metros, na mare baixa, e, na primeira fase tem a obra do arrocamento de pedras, depois vem a drenagem e engorda, tudo conforme os estudos técnicos que já foram feitos, e processo de licenciamento já iniciado.

Entretanto, por ocasião da Audiência Publica, houve algumas manifestações no sentido de se querer rever os estudos realizados, e mudar todo o processo já em andamento.

O presidente da ABIH-RN, José Odécio, em sua fala na audiência publica, demostrou preocupação com a situação atual do calçadão de Ponta de Ponta Negra, e teme que o retardamento na obra pode causar sérios problemas ao turismo de Natal, já que se cogita o cancelamento da licitação realizada. “A situação atual é de extrema preocupação, porque vemos que o processo em si de recuperação de Ponta Negra está caminhando lentamente, quando na verdade há uma necessidade de se fazer essa intervenção imediatamente sob pena de causar um grave dano ambiental e econômico, caso haja ruptura do calçadão, e a rede de esgoto venha a estourar, como já ocorreu no passado. Portanto, falar em mudança de projeto, nesse momento, é bastante temerário. Precisamos ser objetivos e avançar com o licenciamento ambiental, e início das obras. Temos a preocupação de que as coisas sejam feitas com a seriedade que o caso necessita, mas já perdemos tempo demais discutindo essas coisas e nesse momento devemos agir, pois essa obra é fundamental para salvar o principal cartão postal do estado.”, comentou Jose Odécio.

Com cerca de 4 km de extensão e considerada “Área Especial de Interesse Turístico”, Ponta Negra vive hoje a expectativa para a resolução do seu problema ambiental e estrutural, cuja solução merece urgência, pois sua demora causa prejuízos ambientais e econômicos.

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