A Hotel Internet Services (HIS), empresa de soluções e serviços de internet para a indústria de hospitalidade, publicou um novo estudo, baseado em pesquisa com 700 hóspedes e 200 hoteleiros, analisando as tendências do setor, com foco no que os clientes esperam, do ponto de vista tecnológico, dos meios de hospedagem.
A demanda por conteúdo personalizado e o uso de controles de voz no apartamento são dois itens que crescem acima da média, segundo o white paper “Giving Guests the Keys to Unlock Hotel Entertainment” (Dando aos hóspedes as chaves para acessar o entretenimento nos hotéis). Com essas facilidades sendo adotadas em casa, como os assistentes virtuais para controlar equipamentos, o hóspede quer continuar tendo acesso a essas tecnologias também quando está em hotéis.
De acordo com o estudo da His, mais de 86% dos entrevistados preferem poder usar assinaturas pessoais de streaming, como a Netflix, a assistir às opções tradicionais de TV, um aumento de 5 pontos sobre a pesquisa anterior, feita em 2018. Basta lembrar que somente nos Estados Unidos, os assinantes de serviços de streaming somam quase 200 milhões de consumidores, segundo dados do Matrix Marketing Group. O número de assinantes de streaming ultrapassou, no ano passado, a quantidade dos que assinam a TV a cabo.
E 50% dos clientes disseram que poder usar seus dispositivos móveis e assinaturas para assistir programas na TV do hotel já é fator decisivo na hora de escolher onde se hospedar. O estudo recomenda que, nesse momento de reabertura dos hotéis, os estabelecimentos invistam em opções de entretenimento personalizado, permitindo que os hóspedes continuem tendo as experiências que têm em suas casas.
INTERNET DAS COISAS
O estudo também analisou como o hóspede quer se comunicar com o hotel durante a estada, incluindo a busca de informações e o pedido de amenidades e refeições. Os hóspedes que gostariam de pedir room service pela TV do hotel hoje já são 50% do total, contra 42% na pesquisa anterior.
Estatísticas apresentadas pelo white paper mostram que os Estados Unidos hoje já possuem 144,4 milhões de casas inteligentes (com uso de aparelhos para comandar funcionalidades do dia a dia dos lares) e a expectativa era de que 20% dos americanos comprassem ao menos um dispositivo inteligente até o final de 2023.
“A indústria da hospitalidade está experimentando tempos incertos, por isso é vital que os hoteleiros entendam que serviços precisam oferecer para estarem antenados com as preferências, expectativas e preocupações dos clientes”, disse o CEO da Hotel Internet Services, Gary Patrick. O desejo por segurança e por se isolar no quarto do hotel e ter menos contatos com germes e vírus, uma consequência da pandemia, está alinhado com o desejo de também poder desenhar sua experiência no hotel de acordo com suas preferências e gostos.
Ainda de acordo com o estudo, 60% dos clientes indicam que gostariam de usar um assistente virtual no hotel e 68% dizem que usariam a voz para controlar a temperatura, luz e aparelhos eletrônicos do apartamento. Mais uma vez, a busca por tecnologia touchless caminha junto com a procura por mais saúde e segurança nas viagens.
O estudo conclui dizendo que os hóspedes já disseram e continuam dizendo o que desejam e cabe aos hoteleiros fazer os investimentos necessários para atender essas demandas, antes que outros players o façam. O estudo compara o momento atual com a disrupção da chegada das OTAs há alguns anos, quando muitos hotéis não souberam identificar com rapidez como os hóspedes gostariam de fazer suas reservas.
Faça o download do white paper da HIS clicando neste link.
Fonte: PanRotas