Mesmo com o dólar sem grandes oscilações nas últimas semanas a preferência dos brasileiros têm se mantido nas viagens domésticas. De acordo com os resultados da Sondagem mensal do MTur sobre intenções de viagens, pelo menos 78,9 manifestaram desejo de viajar pelo Brasil nos próximos seis meses. As viagens internacionais se mantiveram no patamar de 19,8% entre as intenções de viagem.
O levantamento mostra ainda que o avião deverá se manter como principal meio de deslocamento desses viajantes que desejam visitar, preferencialmente, as regiões Nordeste (41%), Sul (26,6%), Sudeste (20,3%), Centro-Oeste (6,6%) e Norte (5,5%).
Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, o período dos Jogos Olímpicos contribuiu para deixar o turismo doméstico ainda mais em evidência. “Só o Rio de Janeiro, por exemplo, recebeu a visita de milhares de brasileiros que aproveitaram a realização dos jogos para conhecer um pouco mais as atrações turísticas da cidade. A Paralimpíada também é fator importante para o aumento do fluxo de brasileiros pelo país ”, afirmou.
Em relação à hospedagem, mais da metade dos entrevistados (50,4%) deverão optar por hotéis ou pousadas. Já as residências de amigos ou parentes foram escolhidas como meio de hospedagem por 39,5% dos turistas, enquanto 10% afirma que deverá escolher albergues, casas alugadas, entre outros.
Já em relação aos meios de transporte, as viagens aéreas mantiveram, mesmo com a queda na demanda, a preferência nas intenções de viagem com 60,5%, seguido pelas viagens de carro com 28,5% e ônibus com 9,2%. O desejo dos brasileiros de realizarem uma viagem nos próximos seis meses tiveram um pequeno aumento no índice de intenção de viagem chegando a 21,4% contra 20,6% registrados em agosto de 2015.
Segundo José Francisco Salles, diretor do Departamento de Estatística do MTur, já se registra um aumento gradativo nas intenções de viagem dos brasileiros que deve se acentuar nos próximos meses. “Já podemos observar que os brasileiros estão voltando a viajar principalmente pelo país e essa tendência deve se manter com a chegada do verão e a retomada da economia”, ressaltou.
O setor de parques temáticos e aquáticos está em alta no Brasil. É o que mostram os números que, em alguns casos, registram crescimento de até 18% nos primeiros meses de 2016. Dados obtidos pela Agência de Notícias do Turismo mostram que os empresários do setor estão otimistas e apostam em fechar o ano na contramão de outras áreas da economia.
Fonte: Mercado & Eventos